A cidade de Ilhéus, conhecida por sua beleza natural e importância histórica, enfrenta uma crise na prestação de serviços de saúde pública. Moradores têm denunciado a falta de estrutura, escassez de medicamentos e longas filas para atendimentos básicos, refletindo um cenário alarmante que afeta diretamente a qualidade de vida da população.
As unidades de saúde, tanto na zona urbana quanto na zona rural, apresentam problemas estruturais, com prédios deteriorados, equipamentos quebrados e insuficiência de materiais básicos. Pacientes relatam a dificuldade em conseguir consultas médicas, além de longas esperas para exames laboratoriais e procedimentos simples.
"Cheguei de madrugada para pegar uma ficha e só consegui ser atendida no fim da manhã. É humilhante passar por isso em pleno século XXI", desabafa Maria Aparecida, moradora do bairro Malhado.
Outro problema recorrente é a falta de medicamentos na rede pública. Pacientes que dependem de remédios contínuos, como hipertensos e diabéticos, frequentemente precisam comprar por conta própria, o que agrava a situação financeira das famílias mais vulneráveis.
"Meu pai precisa de insulina todos os dias, mas quando vou buscar no posto, quase nunca tem. A gente acaba tendo que comprar, mesmo sem ter condições", relata João Batista, morador do bairro Teotônio Vilela.
A quantidade insuficiente de médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde também é motivo de reclamação. Muitos trabalhadores acumulam funções, enfrentando jornadas exaustivas e falta de apoio, o que compromete a qualidade do atendimento.
A população de Ilhéus clama por investimentos na saúde pública, maior transparência na gestão dos recursos e valorização dos profissionais da área. Um diálogo aberto entre autoridades, sociedade civil e trabalhadores da saúde é essencial para reverter esse quadro.
A saúde é um direito fundamental e deve ser tratada como prioridade. Ilhéus merece um sistema de saúde digno e eficiente!
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