Ex-funcionários da empresa de transporte público São Miguel, que atuava no sistema coletivo de Ilhéus, estão denunciando uma série de irregularidades trabalhistas cometidas pela empresa. Entre as principais queixas estão o não pagamento de salários, verbas rescisórias e outros direitos garantidos por lei.
De acordo com relatos dos trabalhadores, muitos estão enfrentando dificuldades financeiras por conta do abandono dos compromissos da empresa após a interrupção das operações no município. Alguns dizem que esperam há meses por um acerto que nunca veio.
Os ex-colaboradores também cobram um posicionamento da Prefeitura de Ilhéus, já que a empresa prestava serviço público essencial à população. Segundo os trabalhadores, a gestão municipal precisa se responsabilizar, direta ou indiretamente, por acompanhar a situação dos ex-funcionários e garantir que os direitos trabalhistas sejam respeitados.
Até o momento, nenhuma resposta oficial foi divulgada pela Prefeitura ou pela empresa São Miguel, o que aumenta a revolta e o sentimento de abandono entre os trabalhadores prejudicados.
"Fomos deixados de lado como se não tivéssemos trabalhado por anos. Queremos nosso direito e um posicionamento das autoridades," afirmou um dos ex-funcionários em contato com a equipe do Ilhéus Destaques.
O caso acende o alerta sobre a necessidade de maior fiscalização nos contratos com empresas concessionárias de serviços públicos, especialmente em setores tão sensíveis quanto o transporte coletivo.
A equipe do Ilhéus Destaques segue acompanhando o caso. Atualizaremos esta matéria assim que houver manifestação oficial da empresa ou da Prefeitura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário